sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Um poeminha simples, para um homem simples, de uma grandeza!!!!

AH! Seu Zé!!!

Serenamente os anos passam.
Antes,porém, que o desfecho se anuncie
O vento frio sopra,

Vento que prediz tragicamente,
Imóvel e triste,
Cada passo rumo ao fim.
E assim, surpreso e atônito,
No correr contra o relógio,
Tocam as trombetas.
E, sem que se recupere da surpresa,

Deus revela sua face.
Eta, vida besta! - já dizia o poeta.

Porém, o mesmo poeta não maldisse
A morte , nem a perda e nem a dor.
Uma vez perdida, a vida se esvai.
Lenta, mas não se esvai pra sempre.
O homem se foi, mas ainda vive.

Eu sei que seus olhos ainda vêem

Ozanam , Vicente de Paulo,
Zé de Mattos do Maninho ou escrivão
Agora andando juntos lá no céu.
Navegam, hoje, misturados com os anjos
Acho que já conseguiram até chegar
Muito próximos ao trono de Deus.


Beto, julho de 2007






3 comentários:

Sonia Canellas disse...

Lindo, Beto! So mesmo quem teve o privilegio de conhecer Seu Ze, para entender a saudade que ficou. Exemplo de honradez, prova inconteste de que o ser humano eh possivel sim! Eu posso dizer com orgulho que tive nao so o privilegio, mas a honra de te-lo conhecido. Grande beijo, amigo.

Clarice Metri disse...

Eita saudade!!!!! bjo

Livia disse...

Pai, este poema é tão lindo. Me deu um saudade imensa do meu avô tão amado. Continue escrevendo tão "Lindamente" assim...
Te amoooo e tenho muito orgulho de vc...vc é único