terça-feira, 25 de outubro de 2011

MAIS UMA DO MEU SOBRINHO THALES


PAN 2011: Yane Marques divide liderança após etapa inicial do pentatlo
Sáb, 15 de Outubro de 2011 14:35
por COB
Na primeira das cinco provas que compõem o pentatlo moderno,
a brasileira Yane Marques terminou os combates de esgrima
na liderança, empatada com a americana Margaux Isaksen,
com 24 vitórias e oito derrotas, neste sábado, dia 16,
no Club Hípica. As duas somaram 1056 pontos.
A etapa é marcada por duelos de dois pontos o
u dois minutos, em que todos se enfrentam.

A canadense Melanie McCann e a guatemalteca Marines Garza
dividem o terceiro lugar, com 21 triunfos e 11 derrotas,
com 972 pontos. Priscila Oliveira, a outra representante
do Brasil, terminou a etapa inicial do pentatlo moderno
em décimo lugar, com 15 vitórias e 17 derrotas e 804 pontos.

Técnico de esgrima da equipe brasileira de 
pentatlo moderno, Tales Metre considerou
 o resultado satisfatório. 
"Há pelo menos dois anos, a Yane tem conquistado 
resultados muito bons em esgrima. 
Logo, ela é mais estudada pelos adversários.
 É muito difícil cumprir uma campanha 
com nenhuma derrota. Considero o resultado
 dela de muito bom para excelente", analisou Metre. 
"Já a Priscila conquistou quase a metade dos pontos. 
Quando ela foi bronze no pan-americano 
da modalidade, ela teve o mesmo desempenho.
 Deve crescer nas outras provas".

transcrito de TRAVINHA ESPORTES


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

HOJE BATEU UMA SAUDADE!!!!!!

Eu me viro na cama e espreguiço.
Os ruídos que vêm da cozinha me despertam.
O cheirinho do angu que mamãe acaba de mexer toma conta da casa. Mas logo depois é abafado pelo aroma mais forte do café.
Papai já pegou a bicicleta e foi para o sítio onde Tarcísio juntou as vacas leiteiras. No curral , os mugidos. Na várzea ao lado , a plantação de arroz quase coberta pela água está  escondida por uma neblina espessa  , característica  das manhãs mais frias.
Em casa, a gente tenta dormir mais um pouquinho, mas mamãe nos põe pra fora da cama e diz :
- Se quiserem  mesmo comungar , levantem que já passa das cinco.
Eu me levanto num pulo, visto meu uniforme do  grupo escolar, ponho meu casaco de frio e, ladeira acima, vou pra Igreja de São Francisco.
Padre Thiago já está no altar e se prepara para distribuir a comunhão para os fiéis que se dispõem a levantar cedo nesse frio.
A mesa da comunhão se enche rapidamente. Eu, com a roupa de coroinha, patena na mão, ajudo o padre a  dar comunhão.
Está quase na hora do relógio da igreja bater seis horas. Subo a escadaria, passo pelo coro, subo outra escada, passo pela caixa de máquina do relógio, me espremo em outra escadinha e chego no alto da torre. Lá eu fico esperando as seis badaladas para, em seguida, bater o ângelus.  É motivo de orgulho para um menino do meu tamanho e da minha idade conseguir bater aquele sino tão grande. O som da badalada chega a doer os ouvidos.
Desço as escadas feliz da vida.
O meu ramalhete da cruzada eucarística infantil já está quase cheio: muitas comunhões, um grande número de jaculatórias, muito terços rezados, muitas missas assistidas... Dona Judith, dessa vez, vai ter só elogios pra mim.
Também, depois de ter desobedecido as regras da cruzada  e pulado muito carnaval, só e restava isso mesmo. rezar muito e pedir perdão a Deus. E torcer pra não ser chamado de “apóstolo do mau exemplo” outra vez.
Mas cabeça de criança é assim mesmo. E o coração de criança é imprevisível.
Desço pra casa. A fome aperta. Sem comer desde a véspera! Comunhão exige pelo menos três horas de jejum.
A ladeira parece até maior do que é. Mas tenho que descer devagar. No domingo passado, com a roupa branca da cruzada, fui tentar descer correndo, escorreguei, “catei cavaco”, a roupa ficou imunda,os joelhos estão ralados até hoje e a orelha ardendo dos puxões que levei para aprender a me comportar e não correr ladeira abaixo.
Chego em casa, tomo meu café com pão e manteiga, embrulho um pão com goiabada pra levar de merenda, pego um  amarradinho de couve  pra sopa da caixa escolar,  pego meu Compêndio de Ciências Sociais de Genoveva Khedi, coloco dentro da minha pasta, aponto os lápis, limpo as borrachas, verifico se os deveres de casa estão todos feitos e vou por grupo.
Tenho que chegar bem cedo. A turma já me espera na pracinha pra brincarmos de parte-queijo.
Até que o sino bate.  Dona Iná, Dona Maria Freitas e Aparecida do Zelino já estão na cozinha. As professoras a postos. E Dona Judith, com seu olhar severo, no galpão. Todos em fila. Hoje é quinta. Tem hino nacional? Não. Hoje é dia 15 de outubro. O caderno de hinos é aberto e a criançada canta:

Professora , querida professora,
Parabéns  neste dia tão feliz,
Deus lhe dê nesta data , professora,
Todo bem, todo bem que a gente quis.

Salve quinze de outubro, salve o dia,
Que tão perto nos fala o coração,
Professora recebe nesse dia
Todo amor, toda nossa gratidão.

Dia a dia a ensinar,
Sempre amiga a indagar,
 be-a-ba, dois e dois quantos são.
No recreio a correr,
Como nós a viver,
A nos dar sempre o seu coração.

(ACHO QUE O HINO À PROFESSORA ERA ASSIM MESMO)


terça-feira, 4 de outubro de 2011

GRUPO MAMBEMBE - AGORA NÃO FALTA MAIS

GRUPO MAMBEMBE DE TEATRO
Pedrinho Chicre  e Quequel Simão,
taí  o atendimento ao  pedido de vocês.
Sonhado em Palma, em julho de 1981, o Grupo Mambembe de teatro reuniu
uma turma de visionários que acreditou ser possível criar um grupo de
teatro que se mantivesse por muito tempo.
Quequel Simão, Fernando Lívio, Cida Pinho, 
Zezé Mansur, João Bosco, Beth Ribeiro e eu,
com a ajuda de Adão Ribeiro (que emprestava a kombi da Adão Móveis)e Preta.
Na época, o jornal Bizzu, de Juiz de Fora,
publicou:
" As cidades pequenas conhecem o mundo através
do que os jornais, a televisão e o rádio mostram. 
E ficam por aí.
Um grupo de teatro mostra a realidade, através da fantasia,
 ao vivo e dá oportunidade a todos que queiram participar dessa fantasia."

Montamos, então, A Revolta dos Brinquedos  , de Pernambuco de Oliveira
 e Os Saltimbancos, de Chico Buarque.
E tudo ficou no início da realização do sonho.
Cada um foi pro seu lado, como é comum nas cidades pequenas.
Cada um saiu pra um lugar diferente.
Cada um foi buscar seus  sonhos individuais...
E o Mambembe ficou gravado nas boas lembranças.
Ainda bem.

na foto acima: Beth Ribeiro, Cida Pinho (só a saia da bailarina)
Beto Metri, Fernando Lívio,
João Bosco, Quequel Simão e Zezé Mansur.

CAVALGADA EM HOMENAGEM AO SANTO PADROEIRO DE PALMA - SÃO FRANCISCO DE ASSIS












O Cântico das Criaturas
(ou Cântico do Irmão Sol)

(SÃO FRANCISCO DE ASSIS) Altíssimo, onipotente, bom Senhor
Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno
De te mencionar
Louvado sejas, meu Senhor
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste as claras
E preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo,
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã Água,
Que é muito útil e humilde
E preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite,
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra,
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados os que as sustentam em paz,
Que por Ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes à tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!
Louvai e bendizei ao meu Senhor,
E dai-lhe graças,

E serví-o com grande humildade.

Cavalgada realizada em Palma, ao meio dia do dia 4 de outubro de 2011,
em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Francisco de Assis.

VAMOS VER A BANDA PASSAR?

Quatro de outubro. Dia do padroeiro de Palma, São Francisco de Assis.
Neste dia, como em outras datas comemorativas em minha cidade (até que é bom falar MINHA cidade), a gente é despertado com fogos e, lá longe, o som de uma banda de música.
Cinco da manhã... seis da manhã... alguns até xingam... mas a grande maioria com certeza até revira os olhos de prazer ao sentir que a música vinda de longe transporta o pensamento pra mais longe ainda.


E a banda vai se aproximando


a música vai enchendo o ar...

o dia fica musical...
...a banda vai chegando.
Passa.
E vai...
Morram de inveja, (no bom sentido)
 vocês que não têm uma alvorada musical
como em Palma


E você, palmense, que ainda não se deixou acordar para 
o valor da nossa Banda de Música Euterpe São José,
ainda é tempo, 
ainda há tempo.






... MAS PARA O MEU DESENCANTO
O QUE ERA DOCE ACABOU,
TUDO TOMOU SEU LUGAR 
DEPOIS  QUE A  BANDA PASSOU. 
(Chico Buarque)