domingo, 20 de novembro de 2011

HOMENAGEM AO BASTIÃO BARRANCO - SUCESSO








































... E O TEMPO VIROU!!!

PALMA
20 DE NOVEMBRO DE 2011
DEZESSETE GRAUS
DÁ PARA ACREDITAR????
 PARECE INVERNO


...O BOM É QUE
   HOJE É DOMINGO!!!!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

WELLINGTON E A HISTÓRIA DE PARASITA

Noite de lua cheia.
Lá pros lados do Engenho de Serra vê-se a janela de uma casa iluminada pela luz da lamparina.
Lá dentro, na cozinha, Sá Maria, uma antiga criada da família, conta um “causo” e prende  a atenção da meninada que depois de um dia cheio de brincadeiras quer ouvir mais uma história de assombração. A Mula sem Cabeça que povoa a mente de toda a criançada ganha novas características  na história  de Sá Maria. 
Um arrepio percorre a espinha de um dos moleques, o outro fecha os olhos como se isso bastasse para a assombração sumir, enquanto no quintal os grilos enchem a noite com sons estridentes, uma coruja pia ao longe, sapos coaxam  no brejo ali pertinho e, de vez em quando, o  latido de um cão aliado à história de Sá Maria lembra o uivo de um lobisomem... mas esse aí fica pra uma próxima história. 
No fogão , a lenha já queimou toda e as brasas já vão se apagar. O querosene da lamparina já está no fim. É hora de dormir, antes que fique mais escuro.  E  só a luz da lua cheia vai continuar a iluminar a note que está só começando. 
Crianças pra cama. 
Nem escovam os dentes daquelas bocas que ainda estão com o gostinho do angu com leite preparado para o lanche pela contadora das histórias.
A casa do Vô Chiquinho, todos os fins de semana, fica cheia dos netos que esperam todos os dias ansiosos que chegue a sexta-feira e com ela o fim da aula no Grupo Escolar Artur Bernardes. Hora de ir cada um pra sua casa, pegar o embornal com uma mudinha de roupa e partir pra roça. Lá , uma infinidade de afazeres, brincadeiras, pescarias, histórias, traquinagens e etc e tal.
Mas não são  só os netos e netas de Seu Chiquinho que vão pra roça. 
Não. 
Os filhos também gostam de se juntar na casa dele nos fins de semana. Mesmo os que moram em sítios vizinhos. 
O Rio Engenho de Serra é farto em peixes. Traíras se dirigem pro remanso do rio  de manhãzinha e parece que se espreguiçam  num trecho onde os raios de sol iluminam a água parada. E ficam ali um bom tempo. E é nesse remanso que Francisco Filho gosta de pescar. Mas ele não pesca da maneira tradicional. Ele gosta de pescar traíra com espingarda de chumbinho. E diz todo cheio de empáfia:
- Minha cota diária de traíra é só de duas. Uma  eu levo pra Júlia, minha esposa,a  outra eu dou pro Geraldinho, meu irmão.
E todos os dias, lá está o Chico Filho com sua espingarda e seu tiro certeiro na traíra.
(Até hoje ninguém conseguiu explicar como é que ele consegue matar duas traíras. Se depois do primeiro tiro a trairada fica lá  no remanso do rio  esperando o segundo????)
Mas o Chico Filho diz que mata.
Piau, então, tem de monte. Pra mais de  cem nadando juntinhos. Dizem que o rio fica coalhado de piau e ninguém dá conta de pescar. Tem piau pra mais de metro.
Enquanto Chico Filho pesca, a criançada anda pelo mato. E descobre verdadeiros tesouros na natureza.
Um desses tesouros apareceu no bambuzal lá da curva do rio. Nelsinho  passava por lá com  Elsinho e  e Helinho. De repente, aquele espanto. Mais de quinhentas juritis faziam o alvoroço do bambuzal. Voavam , piavam e cantavam e voavam, voavam e enfeitavam aquele cantinho da fazenda. Nelsinho pensou: 
- Quero caçar uma pra mim.  Mas uma só é pouco. Se tio Chico consegue pescar duas traíras  com a espingarda,se eu der só  um tirinho  com ela  consigo matar um monte de juritis.
Pensamento encerrado, Nelsinho parte em desabalada carreira para o terreiro da fazenda. Lá, na tulha onde Vô Chiquinho  armazena arroz, milho e café, e também onde  são guardadas as ferramentas  da  fazenda e mais enxadas, enxadões, picaretas, rolos de arame e de fumo pra uma pitadinha no fim do dia, fica também guardada a espingarda do Tio Chico.
Chegando na tulha, Nelsinho verifica que os cartuchos da espingarda estão  arrumadinhos pra a pescaria do dia seguinte. Penduradas num barrote, a espingarda e a munição. Nelsinho sobe nas sacas de café e alcança a arma. E volta correndo para o bambuzal.
Decepção total. Nem mais uma juriti naquela  moita de bambu. O que será que aconteceu? Ninguém explica.  De repente, a uns sessenta metros dali, mais ou menos, um ruído. Nelsinho procura. De onde vem? Lá do outro lado do riacho, uma saracura. Nelsinho olha para Parasita e fala
- Eu atiro e você pega.
Parasita , uma cadelinha vira-lata, acompanha a criançada  todo o tempo é  exímia caçadora. Não perde uma caça. Se é  com atiradeira, Parasita traz . Se é com espingarda, Parasita corre e traz a “vítima”. Parasita é o ó do borogodó. Melhor do que ela não há.
Nelsinho mira. E ...PÁ!
Um tiro certeiro e voa pena pra todo lado.
Parasita mergulha no riacho.
Nelsinho vê Parasita mergulhar e nadar.
Lá do outro lado a saracura ainda esperneia.
As penas ainda voam.
E Parasita nada.
Nada.
Nada.
E nada.
E Parasita nada de voltar.
Nelsinho espera.
E Parasita nada. E Parasita não volta.
Espera quinze minutos.
E Parasita não volta.
Espera meia hora.
Parasita,  nada.
A tarde inteira.
E Parasita não volta.
Mas Nelsinho tem que voltar pra casa.
Vô Chico não espera ninguém na hora da janta.
Senta e come.
Nelsinho chega.
A turma chega junto.
Nelsinho calado.
Nelsinho triste.
Parasita, nada.
...........................................
Mais uma vez a turma se junta a beirada do fogão. Sá Maria senta num tamboretezinho e começa a desfiar um  monte de histórias. Mas Nelsinho não consegue prestar atenção. Só pensa em Parasita.
- É. Acho que Parasita morreu afogada.
Mas Sá Maria é competente no ofício de contadora de “causos”. 
Aos poucos Parasita some dos pensamentos e a mula-sem-cabeça, o lobisomem, o saci-pererê, a curupira, assombrações dos mais diversos tipos prendem   a atenção de todos .
Lá fora, os grilos, o coaxar de sapos e rãs, o último mugido das vagas antes da noite cair bem escura. Nessa noite não tem lua cheia, o que torna as histórias  ainda mais fantasmagóricas.
De repente o uivo de um lobo. Ou de um cão? Mas o uivo se transforma num rosnar incessante. Que não para nunca. 
A história continua.
E  o rosnar também.
E rosna. E rosna.
Ninguém mais escuta a história .
Sá Maria se inquieta também.
Sá Maria pega a lamparina, abre a tramela da porta da cozinha, desce os degraus que levam ao terreiro.
A meninada atrás. Tremendo de medo e de ansiedade.
Lá embaixo, olhando para a escada, Parasita .
Parasita traz na boca um bagre de mais ou menos uns dez quilos.
Está toda molhada e suja de lama.
Parasita olha. Os olhos de Parasita brilham.
Os olhos da meninada brilham ainda mais.
Sá Maria tira o bagre da boca de Parasita .
Sá Maria leva o bagre para a cozinha.
Põe o peixe debaixo da bica e começa a tirar-lhe as  escamas.
Parasita olha.
A meninada espera.
Nelsinho estupefato.
Parasita apareceu.
Sá Maria amola a faca na pedra da pia.
Num gesto certeiro abre a barriga do peixe.
Admiração.
Surpresa.
Espanto.
Dentro da barriga do bagre jaz,ainda inteira, a saracura.
Éééé.!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ´
Parasita não perde uma caça..

Historinha contada numa quinta-feira, n”O Califa, pelo Wellington atendendo ao pedido de Abílio.
Os nomes dos personagens foram trocados pois Wellington afirma que o caso é verdadeiro.
Será??????????????????????
Grato

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ZINHO - O TETRA-CAMPEÃO BRASILEIRO É PRESENÇA CONFIRMADA EM HOMENAGEM QUE SERÁ PRESTADA AO GRANDE ESPORTISTA PALMENSE BASTIÃO BARRANCO, NO DIA 20 DE NOVEMBRO

20 DE NOVEMBRO DE 2011.
Esta data ficará gravada para sempre na história esportiva de Palma.
Nosso  valoroso SEBASTIÃO BENTO ALVES, "Bastião Barranco", 
será justamente homenageado pelo excelente
 e valioso trabalho que vem fazendo em nossa Palma 
ao longo dos anos.
 Não somente um trabalho esportivo,
 mas um realizador de ações dignas  de UM VERDADEIRO EDUCADOR 
dos nossos jovens que se interessam por futebol. 



FILIPE ALVIM E LUIZ (LU) FERNANDO SÃO EXEMPLOS DOS EXCELENTES 
RESULTADOS DO TRABALHO DO BASTIÃO.
Estes dois atletas palmenses estão à frente da organização do evento 
que homenageará  
o nosso educador, treinador e técnico SEBASTIÃO.

E, para dar mais brilhantismo ao evento, ZINHO, 
o nosso tetra-campeão do mundo, 
foi convidado e prontamente aceitou  o convite.
Ajude a divulgar  este evento. 
E PARTICIPE.
O esporte e a educação agradecem.

sábado, 5 de novembro de 2011

HOMENAGEM MERECIDA A UM ESPORTISTA PALMENSE

Hoje recebi a seguinte informação:
No próximo dia 20 de novembro, domingo, uma importante personalidade do esporte em Palma receberá um justíssima homenagem.
Para a ocasião está prevista uma grande partida  de futebol com grandes jogadores, dentre os quais um tetra-campeão do mundo com a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo, nos Estados Unidos, em 1994.
Na organização do evento, dois craques palmenses, Luiz Fernando (Lu) e Filipe Alvim.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

NA FALTA DO MAR...

Pode não ter praia, nem mar...
Mas veja o que aparece para passear
 no quintal da minha casa, em Palma.


canarinhos...


 lagartixas...
 ouriços

 lagartos


 ...e no céu uma lua de encher os olhos
e alegrar a alma.