sábado, 27 de agosto de 2011

CAVALEIROS DE PALMA EM CAVALGADA ATÉ APARECIDA DO NORTE

PARA NÓS TODO DIA É DOMINGO
Salmo, orações, água benta e muita fé.
Assim , às seis da manhã do dia 26 de agosto, 
no Posto Central em Palma,
 foi dado início a uma cavalgada 
que  terá seu ponto alto no dia 9 de setembro,  
quando  cavaleiros e a equipe de  apoio chegarão
 à  terra da padroeira do Brasil, 
Nossa Senhora Aparecida.
















Até chegar a Aparecida do Norte, em São Paulo,  os cavaleiros percorrerão cerca de 540 quilômetros.
O percurso previsto é Palma, Providência, São Domingos, Senador Cortes, Santana do Deserto, Simão Pereira,, em Minas Gerais. Em seguida,  no estado do Rio de Janeiro, Furtado,Rio Preto, Conservatória, S.J. do Turvo, Quatis e Resende. Já no estado de São Paulo, passarão por S.J. do Barreiro, Silveiras, Cachoeira Paulista e, concluem o trajeto em Aparecida do Norte, no dia 9 de setembro.
De Palma, saíram seis cavaleiros: Geraldo (Lourival)  , Rodrigo (Xuxa) , Walber, Leonardo, Marcão e Antônio Sérgio (Téo). 
Batata e Bola compõem a equipe de apoio da turma de Palma.
No dia 04 de setembro  outros cavaleiros palmenses se juntarão a uma  outra turma que sairá do município de Barão do Monte Alto em direção a Barra Mansa, onde se encontrarão com os cavaleiros de Palma
E todos juntos (mais de  30 pessoas , entre cavaleiros e equipe de apoio) seguirão para Aparecida.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CAROLINA - MINHA NETA - DOIS MESES

QUANDO  FALO DELA
EU CANTO ASSIM:
Ela me sorri com os olhos
Ela me faz feliz
Ela me faz mais vivo
Ela me faz sorrir
Ela me faz  contente
Ela me faz cantar
Ela me faz viver
QUANDO PENSO NELA
PENSO RIMAS DE AMOR
Seus olhos me sorriem
E tomam conta do mundo.
Sua boca  se esparrama
E me alegra num segundo.
Seu rosto  é pintura
Sua imagem,  fantasia
Com você não tem tristeza,
Com você só alegria


.




QUANDO  CANTO PRA ELA
EU FALO ASSIM
Você não fala
Palavras que eu escuto,
mas você fala
Com o olhar que me alegra,
com o som que me encanta,
com o brilho  que me mostra
os olhinhos apertados
mas  abertos pra alegria.
QUANDO  FALO PRA ELA
TAMBÉM CANTO ASSIM
As rimas que a  vida cria,
A cria que a vida dá,
O amor que invade o espaço,
O sorriso contagiante...
Tudo é mais belo que a rima,
Tudo nela  é poesia:
Na olhar  que  ilumina,
No sorriso que me alegra
Na foto de Carolina.

Em Carolina cabem  todas as rimas, cabem todas as prosas, cabem todos os versos.
E no meu coração terá sempre um espaço repleto de  CAROLINA.

Ainda bem que Fernando Pessoa disse que todas as cartas de amor são ridículas.
Então, devo ter medo de?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CINE PROGRESSO

CARTAZETE DE PROPAGANDA
DO
CINEMA PROGRESSO,
de propriedade de Eurico de Paula,
que funcionou em Palma, no início do Século XX,
no mesmo local onde, posteriormente, funcionaria o
CINE BRASIL.

Harry Carey
Ator principal do filme
O CHICOTE DO AMOR,
de 1921.
Título original: THE FREEZE OUT,
duração: 50 minutos
Direção de John Ford
Com Helen Ferguson 
e Joe Harris
Verso comum a 
vários dos cartões
reproduzidos a seguir,
com fotos dos principais atores e atrizes
do CINEMA MUDO
do princípio do Século XX
DUSTIN FARNUN
JUNE CAPRICE
ENID BENNETT
FRANCESCA BERTINI
SUSSUE HAYACAVA
GRACE CUNARD
MAE MURRAY
VIOLA DANA
ANITA STEWART
MABEL NORMAND
SEENA OWEN
MARGUERITE CLARK
MILDRED HARRIS
JUANITA HANSEN
GLADYS BROCKWELL
MARIE WALCAMP
ALICE BRADY
JIM CORBETT
MLLE. G. ROBINE
MARY  PICKFORD
RUTH CLIFFORD

Cartões da coleção particular de Idelman ( Manzinho)de Paula

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

FABRÍCIO FABRICA FÁBULAS E FALAS



Poesia na gaveta é pensamento que não evolui,
é palavra travada na garganta,
que ninguém escuta,que não ecoa,
que não perturba,não tem valor.
Palavra tem que ser dita,
poesia tem que ser lida,
música tem que ser ouvida...
e por aí vai.
É POR ISSO QUE HOJE EU PUBLICO O POETA PALMENSE, FABRÍCIO.PRA VOCÊ LER E OUVIR.









 01 - Disco


Derrapo na faixa. distraio. A pista se move
Há um vão na matéria
Onde o som do atrito escapa


De papo para o ar: vou
No canal - vai o tempo.


- Alô?
(                        }
"não há ninguém dono fim da linha."




02 - i i no aquário

    Peixes atravessam a distância
outros mergulham no aquário

                      escamas refletem feito espadas
durante o movimento


eles têm escamas
          eles têm escamas pontiagudas
durante o tempo durante                                                             todo
o tempo



             Um cardume solitário
nada mais                                                                                    nada




03 - Faz de conta

O pai com a criança atravessa
a quadra. Paralisa. Apressa. A
criança brilhante quase dorme
quase acorda, rodeada pelo calor que faz na terra.
Continua.
O bafo da combustão incendeia as
praças, o carrossel desfocado tremilica
sob a ilusão do vapor que não leva
a nenhum lugar.
O pai enxuga o suor da testa,
abana o filho que quase acorda
                   que quase dorme
que fecha e abre os olhos. 
Um VRUUUUUMM de quase acorda
um TRIIIII de quase desperta
Um atrito de matéria quase faz
abrir e ele volta quase a dormir.


04 - Uma casinha na frente do mar

    A língua do mar vem lamber até
a base da varanda de casa. Dela
passo algum tempo a observar o nascer
das coisas no dia.
   Em frente também um horizonte -
que se diz (?)
- diz demais!


    Estou na varandinha de casa a 
procurar enfim.



E, NA PASSARELA... MISS PALMA!

Miss Palma, Maria Auxiliadora Matos, desfilando
no Minas Tenis Club, em Belo Horizonte,
no ano de 1970.
Um ano antes, quando voltou a acontecer em Palma
o concurso que elegia a Miss Palma,
Maria das Graças Simão,
assinalada na foto,
representou nosso município
no Concurso de Miss Minas Gerais,
em Belo Horizonte.

O Concurso Miss Palma,
organizado e realizado
pelo saudoso Hélcio Marcenes Silva, enchia
de orgulho a sociedade palmense no final da 
década de 1960.
Na foto acima, Maria das Graças, passa
a Faixa para Maria Auxiliadora,
que a sucedeu no trono da
mais bela palmense, em 1970.

Miss Palma, Maria Auxiliadora.

Miss Palma, a quarta da esquerda para a direita.

Desfile em carro aberto, na Avenida Afonso Pena,
em Belo Horizonte.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

OS LIBANESES EM PALMA






 SAHDA E JOÃO SIMÃO
 MARIA METRE ABDALLA, ELIAS ABDALLA E BECHARA ABDALLA SAAB
 VIOLETA SIMÃO
 DA ESQUERDA PARA A DIREITA: SALOMÃO SIMÃO MALUF,
PE. THIAGO EUSSEN, (UM PADRE LIBANÊS QUE VEIO A PALMA
ARA CELEBRAR O BATIZADO
DE TULIO FONSECA CHEBLI) LATUF CHEBLI, AMALI ABDALLA CHEBLI,
WARD MENDER,
LOURDINHA E FUED ABDALLA, NEGE, ... E SAID CHICRE.
ADIBA SIMÃO E CARLOS

VIOLETA, NAZIRA, FARIDE, ADIBA E MICHEL SIMÃO
AMÉLIA, MARIA E JOSÉ METRE
 NÁGILA E MAURA MANIRA  COM SEUS PAIS
MARIA E ROQUE NACIF
 MÁLAQUE SIMÃO METRE (MINHA AVÓ)

 JOSÉ SALIM
 WARD E FILHOS
 MIGUEL FELIPE AMARO
 FERES E MÁLAQUE METRE
E FILHOS
JOSÉ, AMÉLIA, MARIA, LAILA E HELENA
FERES NEMER
MÁLAQUE NEMER
JORGE AMMAR
 SORAIA AMMAR

ALFREDO E SAHUD SALIM

 LATUF CHEBLI E WARD MENDER
 WARD, SAID CHICRE, LATIFA E A MENINA AMALI
 WARD
 ISABEL NAMITALA AMARO

AMÉLIA METRE MARON E FERES  MARON
 SAIDE E SAID MANSUR
 BURBARA DAHER
 SALOMÃO SIMÃO MALUF
ELIAS ABDALLA SAAB
 CHICRE METRE
 MARIA KALIL METRE

 LIBANIA, HILLY E SAHDA
PEDRO CHICRI
RALYLE  METRE, (também filho de Chicre Metre)
 com filho CARLOS  e neto MIGUEL
.
KALIL MALUF SALUM

ALIDA METRE MALUF
JOÃO MANSUR AMMAR
(recentemente fiquei sabendo, por intermédio de Alberto Ammar,
que existira outro libanês em Palma: João Mansur Ammar, 
irmão de Jorge Amar.
Hoje,( 16/12/11}gentilmente, Súh Ammar, (neta)
enviou-me  esta foto..
HELENA METRI (MINHA MÃE) E EU
MINHA TIA LAILA METRE JACOB

É necessário que se faça algum registro sobre a importância dos imigrantes libaneses que se instalaram em Palma no início do século passado e sua contribuição para o desenvolvimento do comércio do município.
Infelizmente, até a data em que redijo o texto que se segue,no poder público municipal, de todos os tempos, ainda não apareceu ninguém sensível o suficiente para reconhecer a grande contribuição dos libaneses que vieram para nossa região e se fixaram em Palma.Na sede do município não existe nada (rua, placa, praça, mon
umento ou qualquer outra manifestação) que faça lembrar a importância do libanês na cidade.
Inicio tal registro com a relação daqueles que constituíram família e por aqui ficaram por muito tempo. (peço perdão pela grafia errada de algum nome)
A seguir, os casais que aqui vieram residir, aqueles que se casaram em nossa terra e constituíram suas famílias, com os respectivos filhos e outros
Depois, apenas algumas lembranças e coisas que ouvi contar.

- Alfredo Salim e Sahud Salim ( Nacib, Chaquib, Faride, Jofre. Alfredo, José, Glorinha,Selma e Iracema)
- Calixto Maluf e Alida Maluf Miguel ( na verdade Kalil Maluf Salum e Alida Metre Maluf)(Assed, Chafia e Odete)
- Chicre Metre Maluf e Maria Kalil Metre( Pedro, Said, José, Ralile, Sahda, Libania, Rosa e Hily)
- Daher Mirad e Burbara Sahid ( Mirat, Maron, Fideles, Teresa, Arlete, Manira, Alzira, Maria da Penha)
- Elias Abdalla Saab e Maria Metre Abdalla (sem filhos)
- Família Salum, em Cisneiros.
- Feres Maron e Amélia Metre Maron (Victória e Odaléa)
- Feres Metre a Málaque Simão Metre (Maria, Amélia, José, Helena e Laila)
- Feres Nemer e Málaque Nemer (Wilson , Jorge, Ivone, Ivete,
 Tereza, Vitória e Emily)
- João Simão e Sahda Simão ( Nacib, Adib, Said, Simão, José, Chafih, Latufala, Maria Helena e Jamel)
- Jorge Ammar e Soraya Ammar (Mansur, Emily, Jorgete, Janete e Jane)
- José Auad e Maura Manira Auad (Lea, Marina, Terezinha, Joana D’Arc, Maria José, Maria Imaculada, Maria Cristina, Maron, Pedro, Antonio de Pádua e João Batista)
- José Simão e Violeta Simão (Américo, Michel, Mário, Nazira, Adiba, Adelina, Maria, Violeta, Faride e Emília)
- Latuf chebli(Astolfo Abdala)e Ward Mender ( Fued, Nege, Michel, Amale)
- Miguel Felipe Amaro e Isabel Namitala  Amaro (Omar, Hinkler, Norma, Márcia, Carlos Miguel e Eber Pólo)
- Roque Nacif e Maria Jacob Nacif (Nagila, Maura Manira e Antonio )
- Said Abdalla e Jamel Abdalla ( Victória)
- Said Mansur e Saide Mansur ( Chaquib, Diebe, Hacibe, Michel, Nimer, Málaque, Linda e Manira )
- Salim Simão e Helena Simão (Salomão, Nagib, José e Maria Helena)
- Salomão Salim Maluf e Nazira Simão Maluf (Michel e José Carlos)
- Said Chicre (não se casou)




- Pedro Chicre (casou-se com uma brasileira: Nair Buarque Chicre)Maria Helena, Norma, Amale, Vitória, Antonio, Elias, José Paulo e João Batista)
- Málaque Mansur (Casou-se com um brasileiro, João Pereira Gomes) – João Antonio, Rily, Estela, Josélia, Sonia e Heleno)

Minha avó era uma grande contadora de histórias, nas quais a personagem principal era ela, Málaque Simão Metre. . E contava com tantos detalhes, que minha cabeça de criança usava toda a fantasia possível para torna-las ( as histórias) ainda mais bonitas.
Contava, minha avó, que meu avô, Feres Metre, a deixou grávida, no Líbano, e veio para o Brasil, em 1912, em busca de uma vida melhor, e que breve mandaria busca-la. Lá nasceu minha tia, Maria Metre.
No Líbano, também, ainda ficaram os irmãos de minha avó, José, João, Salim e Wadyh, que, posteriormente, também vieram para o Brasil.
Meu avô, que foi um grande e competente marceneiro, veio para o Brasil e logo começou a trabalhar, mesmo com a barreira da língua árabe. Ele nada falava em português.
Depois que minha tia nasceu, minha avó ainda permaneceu no Líbano por mais algum tempo., na Cidade de Kfar Katra, onde nascera. Sobre esta cidade ela deixou gravadas nas minhas lembranças as imagens da rua e da casa onde morava. Para mim a casa era de pedra, muito bonita, embora cinzenta (cor da pedra). Mais alta do que a rua, a casa tinha um porão onde se guardavam tonéis cheios de azeite com bolinhas de lábine mergulhadas no óleo. Tinha muita azeitona. E ovelhas. E comida gostosa. Minha tia chegou a brin
car por lá antes da vinda para o Brasil. Contava que chegou a dar ovo frito para o priminho recém nascido, Salomão, que também veio para o Brasil, onde se casou com uma prima, chamada Nazira.
Hoje penso como deve ter sido triste deixar a cidade natal, a terra natal e rumar para um país distante e desconhecido, e nunca mais, NUNCA MAIS rever o pai, a mãe. Arrancavam-se as raízes e voavam pelo mundo.
Uma interrupção para contar outro caso:Assim foi com tio Elias, (o Elias Abdalla Saab)ainda criança. Aos 12 anos, em 1914, na companhia que um tio dele que iria para a Argentina, o menino deixou pai, mãe e irmãos na cidade de Maasser Beit Eddine, e , num navio, veio para a América do Sul. Aqui no Brasil, o tio o deixou e seguiu para a Argentina. Elias ficou por aqui, nunca me contou como. Só sei que nunca mais reviu pai e mãe.
 Um irmão, chamado Bechara Abdalla Saab veio passear no Brasil em 1968. Eu me lembro perfeitamente da emoção do reencontro. Ficou por aqui algum tempo e depois foi embora. E não mais voltou. O Elias desse parágrafo casou-se em 1930 com a Maria, filha da Málaque e do Feres, do início da história.
Lá em Kfar Katra, Málaque continuou a viver com Maria até que Feres Escreveu dizendo que ela poderia vir para o Brasil.
Mas o melhor da história, para mim, ainda criança, foi a que ela contou sobre a viagem de navio até o Brasil. Pela descrição que vovó fazia e o que minha mente visualizava, o navio era uma grande e moderna cidade flutuante. Tinha ruas, todas cobertas, com vendas (lojas) nas laterais. Como em Palma, na Rua do Cinema, as pessoas também passeavam pra lá e pra cá pelas ruas do navio.
A história é confusa, sem uma seqüência correta, mas é assim que os fatos vêm na minha cabeça.

Aqui, minha avó teve mais quatro filhos: Amélia (casou-se com Feres Maron), José (casou-se com a brasileira Antonia) , Helena (minha mãe, casada com o brasileiro, Oliveiros) e Laila (casou-se com Jacob Massud Jacob)
Salomão era o único que sabia escrever em árabe, em Palma. Era ele o redator de todas as cartas que iam e o leitor de todas as cartas que vinham do Líbano.
Na década de 1960, o progresso trouxe aqueles imensos gravadores, com rolos também imensos de fitas. O gravador era do Hélcio Marcenes. Tia Ward juntava todos os libaneses na casa dela e Hélcio levava o gravador. E em meio a grande porções de tabule, homus, quibe e às vezes Arak (bebida árabe destilada da tâmara ou da uva, aromatizada com aniz), cada um gravava , entre risos e muito choro, suas mensagens que, depois, eram enviadas pelo correio para familiares no Líbano. Lá, outra reunião. Eles ouviam e gravavam as respostas. Outra vez a fita era colocada no correio. Quando chegava aqui em Palma, outra reunião. Todos ouviam. Riam. Davam gargalhadas. Choravam mais ainda. E a língua árabe era revivida em cada um desses encontros. É uma pena que hoje, dos poucos descendentes, apenas as irmãs Odete e a Chafia Maluf Miguel ainda saibam algumas palavras e contem algumas histórias.

Para Palma vieram muitos libaneses. Na maioria parentes. Aqui se estabeleceram e muito fizeram pela cidade. José Auad, Miguel Felipe Amaro, José Simão, João Simão, Said Abdalla, Elias Abdalla, Latuf Abdalla, Jorge Ammar, Salomão Salim Maluf, Feres Maron, dentre outros, foram importantes comerciantes na cidade.

O comércio palmense desenvolveu-se com os libaneses.
Algumas das principais lojas de libaneses, em Palma, a partir da década de 1920:
Casa Azul de Elias Abdalla – Grande e variadíssimo sortimento de fazendas finas, fazendas grossas para lavoura, ferragens, calçados, louças e miudezas em geral. Rua da Estação. (jornal A Voz de Palma – 1932)
Casa Estrela de Astolfo Abdala – Fazendas , armarinhos, louças, ferragens, perfumarias, calçados, chapéus, papelaria, artigos escolares, etc
A Barateira de José Auad – tecidos, artigos de perfumaria, louças e miudezas em geral – Esquina da Rua João Pinheiro com Rua Dr. Victor Ferreira.
Casa São Jorge de Jorge Ammar- Anúncio no Jornal A Voz de Palma , de 1932 - Completo sortimento de bebidas finas, nacionaes e estrangeiras, doces, conservas e artigos para fumantes. Tem annexo um bem montado Salão de Bilhares – Rua Dr. Victor Ferreira – Próximo ã Ponte.
Conta-se, também, que Seu Jorge, da Casa São Jorge, ensinou a muitas crianças o jogo de bilhar e um outro, chamado bagatela (ou bacatela – sobre esse jogo só encontrei um registro de que é tipo pimball) . Para tanto ele pedia às crianças que recolhessem as garrafas de bebidas vazias do bar. O tempo de jogo para cada criança dependia da quantidade de garrafas recolhidas.

Hoje, das lojas fundadas por libaneses em Palma, somente uma se mantem, embora com outro nome ( LOJA DO BETO )e outro proprietário (eu): a Casa Azul, de Elias Abdalla, loja de tecidos, armarinho, funciona no mesmo local, ainda comercializando tecidos e armarinho.

(texto já publicado neste blog em 27 de agosto de 2009)




Hoje, 21 de agosto de 2011, há poucos palmenses, filhos e filhas  de pai e mãe libaneses,  que ainda residem aqui: 
Odete Maluf Miguel
Chafia Maluf Miguel
Eber Polo Filipe Amaro
José Simão Sobrinho
Maria Helena Simão de Paula
Jorgete Ammar Chebli
Michel Abdalla Chebli