sábado, 29 de janeiro de 2011

PALMA GANHA UMA UNIDADE DA REDE FARMÁCIA DE MINAS E MEU PAI, OLIVEIROS FREITAS PINTO, É O GRANDE HOMENAGEADO


Selo comemorativo da inauguração da
Farmácia de Minas oliveiros Freitas Pinto


José Alberto (Beto Metri) Metri Pinto
agradeceu a homenagem, em nome da família de
Oliveiros Freitas Pinto.
Paulo André, Heloisa, Maria José, Geraldo, Oliveiros Heleno e Laís
Farmácia Oliveiros Freitas Pinto
Beto, Geraldo e Laís
Descerramento da placa.
O Prefeito Carlos Roberto (Beto do Taliba) homenageia
Vilma de Oliveira Freitas e Elisa Silveira de Carvalho e os farmacêuticos
Nicanor Barbosa do Amaral e Aristides Correia dos Santos.
Na foto: Beto do Taliba, Vilma, Heloisa, Elisa, o vice-prefeito José Francisco Titoneli e
Lygia Maria, neta do Sr. Nicanor.

Heloisa, Maria José, Beto, Geraldo, Oen e Laís.

O descerramento da placa da unidade da Farmácia de Minas de Palma, feito pelo prefeito Carlos Roberto e Heloisa, filha do homenageado, Oliveiros Feitas Pinto.
A placa

O dia 28 de janeiro foi marcado por uma forte emoção.

A Prefeitura Municipal de Palma inaugurou uma Unidade da Farmácia de Minas e lhe deu o nome de OLIVEIROS FREITAS PINTO. Estiveram presentes várias autoridades do município além de muitos visitantes. Meus familiares, os irmãos Geraldo (Alau), Heloisa (Isa) Oliveiros Heleno (Oen), Paulo André, meu cunhado, Laís, Minha cunhada e Maria José , minha esposa e muitos primos e primas, filhos e filhas dos irmãos e irmãs de meu pai. Muitos amigos marcaram presença, aumentando ainda mais a emoção que sentimos.

Eu fui o escolhido, pela família, para fazer os agradecimentos, o que fiz com muito prazer, alegria e emoção. Aliás, EMOÇÃO foi o que mais se viu na maioria da pessoas presentes.

O Prefeito Beto deixando de lado a formalidade , deixou o coração falar. O Secretário de Saúde, Roger Hungria de Paula também fez uma sincera homenagem. E eu, além de ter sido chamado para cortar a fita inaugural da farmácia, o que me deixou ainda mais feliz, fiz o meu agradecimento, que reproduzo a seguir.

Quero, em meu nome e de toda a minha família, agradecer por esta homenagem feita ao meu pai, Oliveiros Freitas Pinto.

E dizer que, como pai, ele foi um homem completo, com todas as qualidades e defeitos. Por isso sempre que posso, rendo a ele minhas homenagens. Ele foi duro, até ríspido, quando precisava ser, e foi mais doce do que o mel, quando queria e devia ser. Foi um pai exemplar.

Mas o Oliveiros que está, hoje, sendo homenageado, é o Seu Oliveiros do Posto de Saúde, o Oliveiros funcionário público. E nesse aspecto, também, ele foi exemplar.

Quase sessenta anos atrás, foi inaugurado o Posto de Saúde em Palma. Na época, chamava-se até Posto de Higiene. E, quase desde o início da existência do Posto, Oliveiros começou a trabalhar, exatamente no mês de janeiro de 1954. No início eram ele, Dr. Thales, Ciro de Castro e Seu José Barbosa de Carvalho. No fim daquele mesmo ano, sem o Seu José que falecera, juntaram-se ao grupo a Vilma de Oliveira Freitas e Dona Elisa da Silveira Carvalho..Aquela equipe trabalhou muito. Todos faziam um pouco de tudo.

E Oliveiros trabalhou muito. O cargo que ocupava? VISITADOR SANITÁRIO. Mas...

Injeções? Oliveiros aplicava. Vacinas? Oliveiros fazia. Parte burocrática? Oliveiros fez. Curativos? Seu Oliveiros fazia. Marcação de consultas? Oliveiros marcava. Vigilância Sanitária? Lá estava o Oliveiros. Dispensação de medicamentos. Oliveiros fazia.

Tudo com muito respeito pelo povo que necessitava daqueles serviços, numa época em que Palma tinha duas farmácias, do Seu Aristides e do Seu Nicanor, não possuía hospital e a população do nosso município era muito maior do que a de hoje.

Depois vieram novos funcionários para o Posto de Saúde. Vieram a Bernadete Marquito, a Maria do Carmo, conhecida como Dedé, a Maria Amélia, a conhecida Mena, a Maria Carla e a Rita que infelizmente não está mais entre nós. E o Oliveiros estava lá. Sempre muito considerado pelos antigos companheiros, respeitado pelas novas colegas de trabalho e querido pelas pessoas que procuravam o Posto de Saúde.

Por isso é que como filho do Oliveiros e amigo dos homenageados ,

fico sensibilizado , agradecido e comovido com as homenagens.

E, como cidadão palmense, fico envaidecido e orgulhoso por tão justas homenagens. Afinal, todos merecem.

(Abaixo, placa que, gentilmente, o Prefeito Carlos Roberto (Beto do Taliba) mandou confeccionar para cada um dos filhos de Oliveiros Freitas Pinto)


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SEU BARBOSA


Recebi hoje, via e-mail, esta foto do Sr. Barbosa,
enviada pela filha dele, Anna Barbosa.
Ao ver a foto, voltei ao meu tempo de criança.
E creio que muitos farão o mesmo ao vê-la.
Cheguei a ouvir o badalar do sino da estação, o barulho da Maria Fumaça.
Cheguei a ver o movimento de passageiros na plataforma da estação, com seus guarda-pós
de brim caqui, malas encapadas.
No guichê a emissão dos ultimos bilhetes de passagem.
Dona Julieta servindo o cafezinho.
Seu Sebastião Valdomiro à espera de mercadorias para entregar no
comércio.
Para o Cine Brazil (isso mesmo, com Z) chegam as latas
com os filmes que irão animar as noites do fim-de-semana
e matinê no próximo domingo.
Um chofer espera, sonolento, no seu carro de praça, algum passageiro que queira
fazer uma pequena viagem.
Seu Barbosa, lá.
Bianor Veloso dá o sinal de que pode dar a partida.
Corre-corre frenético.
No último vagão os moleques se amontoam na escada, tentando burlar a vigilância do
Seu Barbosa,para um pequeno passeio até a altura da casa do agente.
O trem apita.
Seu Barbosa bate o sino.
Hora da partida.
Mãos acenam . Lágrimas de despedida.
Um beijo furtivo e roubado da namorada que fica.
Sai o trem.
Agora, é esperar pelo próximo.
Seu Barbosa, com certeza, vai estar lá.
Hoje, passando pela estação, depois de ver esta foto,
parece que ouvi o sino bater.
Ou era o meu coração batendo no ritmo da saudade??????

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

REPASSANDO DR. DRAUZIO VARELLA

Acabei de receber, via e-mail,(obrigado, Norma) o texto abaixo que transcrevo com prazer:
Recebi assim:

Beto,
Mais um belo texto sobre netos e que nós, avós, nos reconhecemos em cada palavra.

DRAUZIO VARELLA

Bem-vinda

MINHA NETA acabou de nascer. Não é a primeira, tive outra há cinco anos; uma menina de bons modos e olhar atento que encanta a família inteira.
Curiosa a experiência de ser avô, perceber que a espiral da vida dá uma volta completa; a primeira que independe de nossa participação.
Sim, porque até o nascimento de um neto os acontecimentos biológicos de alguma forma dependeram de ações praticadas por nós: nossos filhos só existem porque os concebemos, os fatos que constituíram a história de nossas vidas apenas ocorreram porque estávamos por perto; mesmo nossos pais só se transformaram em figuras carregadas de significado porque nos deram à luz. Os netos, em oposição, vêm ao mundo como consequência de decisões alheias, nasceriam igualmente se já nos tivéssemos ido.
A ideia de nos tornarmos seres biologicamente descartáveis é incômoda, porque nos confronta com a transitoriedade da existência humana: viemos do nada e ao pó retornaremos, como rezam os ensinamentos antigos.
Por outro lado, liberta do compromisso de transmitirmos às gerações futuras os genes que herdamos das que nos precederam, força da natureza que reduz a essência da vida na Terra (e em qualquer planeta no qual ela porventura exista ou venha a existir) ao eterno crescei, competi e multiplicai-vos, como ensinaram Alfred Wallace e Charles Darwin.
A sensação de que nos livramos dessa incumbência biológica, entretanto, não nos torna imunes ao ensejo de proteger os filhos de nossos filhos como se fossem extensões de nós mesmos. Somos impelidos a fazê-lo não por senso de responsabilidade familiar ou por normas de procedimento ditadas por imposições sociais, mas por ímpetos instintivos irresistíveis.
Os biólogos evolucionistas afirmam que a seleção natural privilegiou nas crianças uma estratégia de sobrevivência imbatível: a beleza. Fossem feias e repugnantes, não aguentaríamos o trabalho que nos dão, porque cavalos e bezerros ensaiam os primeiros passos ao ser expulsos do útero materno, enquanto filhotes de primatas como nós são dependentes de cuidados intensivos por anos a fio.
Dizem eles, também, que o amor dos avós conferiu maior chance de sobrevivência aos bebês que tiveram a sorte de contar com ele, razão pela qual esse sentimento teria persistido em nossa espécie. Pelo mesmo motivo, explicam as vantagens evolutivas conferidas pela menopausa, fase em que a mulher já infértil reúne experiência e disponibilidade para ajudar os filhos a cuidar da prole.
Sejam quais forem as raízes biológicas, o fato é que caímos de quatro diante dos netos. Por mais voluntariosos, mal-educados, egoístas, temperamentais e pouco criativos que os outros os julguem, para nós serão lindos, espertos, de boa índole e, sobretudo, inteligentes como nenhuma outra criança.
Anos atrás, surpreendi um amigo ao telefone perguntando para o neto como fazia o boizinho do sítio em que o menino de dois anos se encontrava. A cada "buuuu" que ouvia, meu amigo ria de perder o fôlego. Diante do riso exagerado, perguntei como reagiria quando a criança relinchasse. Você verá quando for avô, respondeu.
Tinha razão. Os netos surgem em nossas vidas quando estamos mais maduros, menos preocupados em nos afirmar, mais seletivos afetivamente, desinteressados de pessoas que não demonstram interesse por nós, libertos da ditadura que o sexo nos impõe na adolescência e cientes de que não dispomos mais de uma vida inteira para corrigir erros cometidos, ilusão causadora de tantos desencontros no passado.
A aceitação de que não temos diante de nós todo o tempo do mundo cria o desejo de nos concentrarmos no essencial, em busca do máximo de felicidade que pudermos obter no futuro imediato. A inquietude da inexperiência e os desmandos causados por ela dão lugar à busca da serenidade.
Fase inigualável da vida, quando abandonamos compromissos sociais para brincar feito crianças com os netos, sem nos acharmos ridículos. Ajoelhar para que montem em nossas costas, virar monstros, onças ou dinossauros em obediência ao que lhes dita a imaginação aventureira, preparar-lhes o jantar que não comerão, assistir aos desenhos animados da TV, ler histórias na cama quando estão entregues, beijar-lhes o rosto macio, sentir-lhes o cheiro do cabelo e a respiração profunda ao cair no sono.
Folha de São Paulo - Ilustrada - 30/10/2010

um abraço pra você que leu até o fim.
Beto

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

carnaval

hoje coloquei mais uma foto em
CARNAVAL NO TAP E MARIA HELENA CHICRE.
Vá até lá e veja.

QUEM SE LEMBRA DA QUINA?????


QUINA.
MARIA JOAQUINA.
QUINA BUTÃO.
............
Certamente existem muitas histórias sobre
a Quina.
Você conhece alguma?
Conte.

A ÚLTIMA DO ÚLTIMA HORA


LAÍS E GERALDO
Continuo aguardando.
Se você tem mais fotos do Última Hora e doUnião
ou conhece alguém que tem, peça para entrar em contato com este blog.
Vamos resgatar e preservar a memória daquela
bela época do carnaval de Palma.

VOVÔ

Maizé, eu e Laila, em 1979
Laila, 1979

Laila, dezembro de 2010, aos 4 meses de gravidez
VOU
SER
VOVÔ
DA

JÚLIA.
(pelo menos, por enquanto, o nome é este)
meu coração se alegrou e ficou cheio de felicidade.
Venha, minha netinha, venha completar nossa família e espalhar muita
alegria entre nós. Venha com saúde. Venha, que meu colo tá aqui te esperando, minhas mãos estão ansiosas pra te acarinhar, meus olhos aflitos para ver os seus sorrindo pra mim, minha vida aguarda ansiosa a sua vinda e a sua vida entre nós.
Venha, Júlia.
(alguns dias depois...)
ou
Venha, Carolina.
ou
Venha Luísa.
ou
o nome que tiver.
Estou te esperando.
Ansioso.
E muito, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito FELIZ.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

CADÊ A FOLIA DE REIS????????????????

Hoje já e dia 6 de janeiro, dia de Reis.
Geralmente nesse dia, todos os anos, os grupos de Folia de Reis andam pela cidade, param em algumas casas, cantam, os palhaços brincam, "dizem" versos, pulam, correm atrás de criançcas , numa brincadeira que se repete ano após ano.
Menos neste ano de 2011.
Cadê a Folia de Reis?
Para onde foram os grupos do Francisco Quintilhano, do Nenen do Seu Artur?
Por que não recebemos visitas de grupos de Miracema? Onde está a folia dos meninos que percorre todas as ruas incansavelmente.
Debaixo de sol, debaixo de chuva, sob a luz da lua, sempre aparece um grupo de folia.
Menos neste ano de 2011.
Hoje escutei ao longe um batuque.
Mas ele não se aproximou do centro.
E todos os anos o centro da cidade fica movimentado com a animação da folia.
Sempre tem alguém para demonstrar respeito e veneração pela Bandeira da Folia.
Menos neste ano de 2011.
Faltou apoio? Faltou incentivo? Faltou o que?Faltou folião?
Faltou palhaço? faltou bandeira?
Faltou músico?
Todo ano tem folia.
Menos neste ano de 2011.
A cidade está mais triste. As crianças esperaram ansiosas.
Recebi até e-mail de palmense que mora fora perguntando pela folia. Até me pediram assim, na brincadeira, mas pediram:
- Beto, dê uma corridinha do palhaço por mim. E diga pra ele que fui eu que pedi pra você correr.
Sempre tem criança que espera só pra demonstrar medo e depois coragem.
Menos neste ano de 2011.
É UMA PENA!