Rua João Pinheiro
Ruas João Pinheiro e Heitor Barbosa
Rua João Pinheiro 
Cruzamento das ruas João Pinheiro, Dr. Victor Ferreira, Heitor Barbosa e
Calçadão Dr. Marco Antonio de Freitas
Rua Dr. Victor Ferreira,em frente à Loja do Beto
Calçadão Dr. Marco Antonio de Freitas
Calçadão Dr. Marco Antonio de FreitasTenho 56 anos. Não me lembro de ter visto
tamanho volume de água
tamanho volume de água
na Rua João Pinheiro e no Calçadão.
As ruas ficaram parecendo um rio.
Correnteza forte.
Casas tomadas pela água.
Lojas alagadas.
Desta vez, não foi o Ribeirão Capivara que saiu do seu leito.
Simplesmente , não havia lugar para a água correr.
As construções irregulares ao longo dos anos,
o assoreamento, o lixo despejado
de forma " criminosa" , a falta de
educação, o não cumprimento das leis
ambientais, tudo isso veio se juntar
às fortes chuvas que
caíram no domingo, dia 13 de dezembro
e na madrugada do dia 14.
As ruas foram transformadas num rio caudaloso.
Pelo meio as ruas, a gente via tábuas, garrafas, sapatos,
objetos variados e sacos de lixo sendo levados.
Em outros tempos, via-se a água subir aos poucos.
Desta vez, o Capivara não suportou. Ele ficou com o nível mais alto
do que as ruas. Muros caíram. Alguns tiveram que ser
derrubados para a água escoar.
Mesmo assim, o volume de água era maior do que o espaço
do ribeirão e das ruas. A correnteza muito forte.
Tivemos que nos agarrar em grades e paredes para
sairmos de casa.
A solidariedade foi grande.
Muita coisa foi salva.
Mas os prejuízos foram enormes, tanto para o comércio
como para moradores que tiveram móveis, roupas e
aparelhos elétricos danificados, queimados, inutilizados.
Mas, ainda há tempo para que os erros de
muitos anos sejam corrigidos, para que as regras
de educação e civilidade sejam colocadas em prática,
para que o bom senso prevaleça,
para que o meio ambiente seja respeitado, para
que o Ribeirão Capivara volte a respirar e a correr tranquilamente
em seu leito.
E a gente possa voltar a dormir tranquilo em dias de chuva,
apenas curtindo o barulho da água caindo.
7 comentários:
Realmente impressionante, tambem nunca vi disso na nossa Palma! Ja vi muitas enchentes por ai', mas nada comparado a isso, fiquei assustada quando vi as fotos. Esse nosso reporter e' mesmo espetacular!!! Parabens!
Lamentável!!! Tomara que tomem providências em relação a dragagem dos córregos. Manutenção preventiva.
Realmente as imagens são assustadoras.
Ass.: Paulo Sérgio
Assustadora tais fotos.Fiquei impressionada. Nunca vi enchente assim em nossa cidade.
Realmente foi deprimente ver isso acontecendo, a gente na madrugada carregando coisas das lojas,foi triste mais a única coisa que podemos ter a certeza é o tamanho da solidariedade do povo de Palma na hora do aperto é que sabemos quem são as pessoas de garra e coragem de enfrentar tudo isso.E o Beto mais uma vez fazendo sua parte de Profisssão Repórter.Parabéns Beto!
Fernanda Nogueira
Caríssimo Beto
Estou impressionado com as fotos da enchente. Desde os meus tempos de criança em Palma que não vejo tal coisa. É hora de nós palmenses lançarmos uma campanha de ajuda, especialmente ao hospital Por isso peço que, achando conveniente, entre em contato com os palmenses que moram fora, para ajudarem, especialmente com recursos financeiros para o hospital, pois com certeza, a direção saberá aplicar esses recursos da melhor maneira possível (não adiante doarmos um saco de feijão se o hospital estiver precisando de uma lata de tinta). Por outro lado, faço aqui uma rápida consideração sobre o fato. Quando eu era criança aí em Palma, nós nadávamos no ribeirão (não tínhamos piscina), que era bem fundo e dava até para mergulhar. Tinha muito peixe, era brincadeira pescar. Ocorriam enchentes e cortávamos bananeiras para descermos nela como se fossem botes. E hoje? Vemos o Capivara com o seu leito assoreado, com muito lixo e, inacreditável, com casas com colunas de sustentação no meio de seu leito. A sua calha está cada vez mais estreita. O meio ambiente está dando a sua resposta. O Capivara está pedindo socorro. Ele está tão raso que lambari está “nadando de lado”. Se não se fizer alguma coisa, Palma poderá pagar um preço muito alto, especialmente levando em conta que o Capivara é o receptor de todas as águas que vertem das serras e que não são poucas, em razão até do grande número de nascentes existentes.
Vamos fazer alguma coisa, pelo hospital, pelo Capivara, por PALMA!!!
Um grande abraço,
Cléverson
Caríssimo Beto
Muito corretas as suas colocações.
Há um princípio natural de que uma bacia hidrográfica, por menor que seja, é constituida pela calha do seu curso d´água e por sua bacia de inundação, a tão conhecida, explorada e desrespeitada várzea.
Cada cidade precisa ter um plano global do escoamento de suas águas pluviais, que depende da sua sua geografia, da natureza do seu solo, do seu regime de chuvas, de sua ocupação etc.
Tem que optar pelas várias soluções técnicas e econômidas de experiência comprovada, de acordo com a sua capacidade de investir.
Não é coisa para amanhã ou depois, mas para muitos governos.
O que normalmente se vem fazendo são obrinhas que impressionam o eleitor mas não resolve o problema, por vezes gerando outros piores.
À aprovação de um projeto de loteamente há que se exigir o detalhameto técnico do esgoto pluvial e da estabilide de cortes e aterros.
Enfim há que se considerar o problema, não apenas nas inundações mas permantemente, não se esquecendo que a Engenharia diz que a maior cheia está por ocorrer.
Outrossim nada se garante 100%.
Uma série histórica das chuvas caidas e dos níveis dos cursos d´águas, de, pelo menos, mais de cem anos, é indispensável.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória
Beto,
Fiquei impressionado com as imagens...nunca imaginamos que tais coisas possam acontecer conosco ou com os nossos...a grande vantagem de nossa cidade é podermos contar com a solidariedade uns dos outros!
Grande abraço!!
Ciribeli...
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